Rajadas de Tarrafal

Espera-se uma pequena rajada de vento e nós podemos abrigar na Baía do Tarrafal, na ilha de Sao Nicolao. Logo que o settle escapamos para encontrar a natureza na tranquila Baía de Papagayo.

Quinta-feira 17 Novembro – Tarrafal, São Nicolau

Chegamos ao litoral da Ilha do São Nicolau antes do amanhecer e ancoramos longe dos poucos barcos que têm sua luz de atracação. Entendemos rapidamente por que não há ninguém ao nosso redor. A ondulação sul é insustentável!  Ao amanhecer nos aproximamos da praia em uma área um pouco abrigada pelo quebra-mar.
Algumas horas depois, MADGIC chega à baía e se molha a uma curta distância de nós. O lugar é famoso por suas violentas rajadas de vento... e é merecido!  Durante dois dias ficamos a bordo e fazemos turnos para reagir rapidamente em caso de problemas. As rajadas fazem os barcos atravessarem o vento... 
  E aqueles que tiveram o azar de ter plantado sua âncora em uma área instável deslizam. O âncora segurou no Tao... Ufa!!  O vento se acalma e o ancoradouro volta a ficar tranquilo!  
A cor da água e do lixo na Baía do Tarrafal não dá vontade de nadar. O tempo está agora estável e as crianças da aldeia que não veem ninguém em terra dão a volta aos barcos para ver se conseguem recuperar algo útil. Nathalie dá-lhes canetas.  
Depois de algumas corridas de produtos frescos, MADGIC e estamos indo rapidamente para Papagayo Bay alguns quilômetros ao sul... A água é turquesa, A praia é de areia branca e fina, Estamos rodeados pela natureza.
Dá vontade de explorar e vamos tirar as botas de caminhada para subir um riacho seco. 
Embora o lugar esteja completamente seco sem uma única árvore, Pode-se imaginar o poder da água durante o período chuvoso. 
Philippe fica feliz ao descobrir que alguns dos tripulantes do MADGIC gostam de caminhar. É, portanto, com Vincent e seu filho Charles que eles decidem subir até o topo das falésias com vista para a baía. O progresso é difícil em campos de pedra e encostas íngremes que temos que escalar. Mas que recompensa quando chegamos ao topo. 
Esta parte da ilha é rochosa e sem vegetação.
Sessão fotográfica 
na verdade, é para recuperar o fôlego. 
Aqui está... Uma flor neste ambiente bastante hostil!  
Quando no final da tarde, Um barco de pesca se aproxima de nós, Vincent (Madgic) está no chão e tirando fotos... Um dos pescadores vai diretamente a bordo. Entendemos que eles vão pescar exatamente onde o Tao está molhado. O sinal do pescador é bastante claro,  Temos que ir longe para o mar na direção que ele indica... 
Não queremos ancorar fora da baía e resistir. Mesma mensagem, mas com o braço esquerdo para o caso de não entendermos. O clima começa a ficar um pouco tenso com os pescadores no barco que se empolgam gritando cada vez mais alto... Finalmente entendemos que se movermos apenas quinze metros, Bastaria. Não há problema para nós... A tensão cai e eles nos agradecem com grandes gestos e rostos sorridentes. 
Entrega em domicílio. Madgic faz o barco de táxi para Nathalie que foi passear com sua filha Sophie. 
Amanhã partimos para a ilha desabitada de Santa Luzia cerca de trinta milhas mais a oeste